Os rios nascem pequenos
Agua límpida transparente
Do elevo do monte jorrada,
És agua pura à nascente
E no percurso mal tratada !
De gota a gota e cristalina
Na nascente pura e natural,
Que para o mar se inclina
Acabando num grande caudal
A agua correndo suavemente
Sobre pedrinha em pedrinha !
Gota a gota, cresce e fica valente
Até ao Mar que o apadrinha!
Nos montes, Vales, Planaltos !
Corre, corre sempre sem parar,
Em constantes sobressaltos
Da onde nasce, ate ao Mar.
Ninguém lhe impede o sentido
Levando tudo a sua frente
Por mais que seja impedido
Mostra ser mais valente.
Com um percurso atribulado
Recebe vários poluentes,como Óleo
Mercúrio, lixo por todo o lado.
Agora! Mais se aparenta com petróleo.
Mesmo sendo pequeno ribeiro
Não tem entraves nem cancelas.
No seu lema de caminheiro
Tem paisagens muito belas..
Águas para a vida és a fonte,
Mas para a vida futura já é pouca !
A poluição feita em ti ; é tão forte,
Parecendo toda a gente andar louca
Vila de Prado 01 de Maio 2002
Francisco Gomes Vieira
extrait de
'Antologias e Acontecimento’
gagnant du concours de la Vila de Prado
article du journal Terras do homem